terça-feira, 30 de junho de 2015

Crítica Sagaz: JURASSIC WORLD

E aí bando de David Luiz! Como vocês tem passado a vida?
Resolvi fazer um post de última hora, porque percebi que esse mês não tem dia 31 e eu não quero terminar ele só com os fatídicos posts de Dia dos Namorados.

Bem, andei meio sumido porque, sinceramente, não queria voltar aqui pro blog e postar mais... listas.
E como não manjo muito de outros formatos de post, fiquei dia após dia pensando em "O que e como escrever, céus!? Uma luz, por favor!!!"

Tanto é que tô aqui, divagando agora só pra enrolar um pouco, e o post ter volume. HA!
Em tempo, ainda quero escrever alguma nota sobre "Terremoto: A Falha de San Andreas" e talvez até "Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza" ("Renascimento de F" uma ova), mas enfim, resolvi iniciar essa quest das "críticas", talvez, pela crítica mais complicada...



Tenho que confessar que quando "Jurassic World" foi anunciado, assim como muita gente, eu não botava a menor fé no filme.
Vejam bem, grandes sagas tendem a fracassarem no 3º filme. E todo mundo sabe que "Jurassic Park 3" passa longe de ser marcante como o início da franquia... sendo até bastante esquecível... salvando, talvez, apenas o retorno de Sam Neill.

A verdade é que: O que mais poderia ser mostrado aqui? Dinossauros superinteligentes carregando armas?
Até que seria uma ideia bacana... caso fosse alguma sequência do famigerado "Carnossauro" ou aquelas produções maravilhosas do "SyFy".

Mas então começaram sair nomes pro elenco... trailers... imagens de divulgação... e o plot principal (não necessariamente nessa ordem) e tudo o que pude pensar foi: "Wow, o parque finalmente vai abrir!"

Imagem pra quebrar a monotonia.

A trama é bem simples e crua, e mais uma vez mostra como a busca humana por poder pode causar desgraça.
Vejam vocês: John Hammond não poupou gastos quando teve a brilhante ideia de trazer os dinossauros de volta a vida, e nessa brincadeira até o Samuel L. Jackson morreu.

Já em "Jurassic World", dinossauros não são mais algo tão novo. Visitar o parque já se tornou uma "segunda-feira comum" pra quem tem dinheiro, então é necessário inovar.
E nada mais inovador e brilhante que transformar o maior predador que já pisou na Terra em algo mais... predador ainda.

Vocês conseguem imaginar como seria um T-Rex com braços maiores?
Pois é. Por meio de manipulação genética a nova atração do Mundo Jurássico é criada: Indominus Rex.

E sim. Assim como no primeiro filme, esse aqui cai no clichê de ter que fugir da ameaça mortal como se não houvesse um amanhã.
Não que isso seja ruim. O que mais as pessoas poderiam esperar de um filme repleto de dinossauros carnívoros e sádicos?

"Cadê o Lagartinho? ACHOU!" Olhando assim, até parece meigo.
Uma coisa bacana ao longo do filme são as conexões que são feitas com o início da saga em forma de easter eggs.
Eu poderia listar eles aqui, mas sei lá, né... Vai que vocês 3 aí que ainda não assistiram ao filmes não curtam spoilers, então prefiro deixar como link mesmo.
São referências bem nostálgicas, que acabam sendo não só uma viagem a antigas atrações do parque, como também uma viagem a infância. (Tô assumindo que todo mundo que tá lendo isso era criança na época do primeiro filme, ok?)

Ok, Blue, Delta, Charlie, Echo, no 3!
E 1, e 2, e 3...
"Ooh-oo child, things are gonna get easier
Ooh-oo child, things'll be brighter"
O teor do filme é bastante "família" e não apela pro excesso de violência visual pra impressionar.
Salvo engano, ninguém morre numa privada, por exemplo.

O elenco também foi uma surpresa a parte.


Principalmente o Chris Pratt, na pele de Owen, o "treinador" de dinossauros.
Apesar da cara de pateta na imagem acima, e uns poucos momentos de alívio cômico, a atuação dele não pegou carona nos maneirismos do Peter Quill (Guardiões da Galáxia).

Porque, convenhamos, tem muito ator aí que faz sucesso com um personagem e aí carrega tal atuação caricata pelo resto da vida, né...

Aqui, Owen é um ex-oficial da marinha. Todo mundo sabe que um marina é disciplinado e chato pra cacete. Então espere um Chris Pratt sendo sempre a voz da razão.
Mas CÉUS! Ele é domador de velociraptors.
Ele DÁ NOME pros bichos. É muito mimo.

Se liga na cara de fodão cheio de confiança.

E como não pode faltar, aqui temos as "crianças problema", Gray Mitchell (Ty Simpkins) e Zach Mitchell (Nick Robinson). Tudo o que eles queriam era passar um tempo com a tia Claire... e ver uns dinossauros.
Mas eles são as "crianças problema", então é óbvio que isso acabou dando errado.


Quer dizer, eles cumpriram seu objetivo, de modo cansativo, mas conseguiram.


E falando na tia Claire, taí, Bryce Dalla Howard interpreta a administradora do parque. Ela é o John Hammond da vez e durante o início do filme, faz vista grossa para algumas irregularidades.
Tudo isso em nome do dinheiro, popularidade e mais visitas...

Isso me lembra alguém, mas não vem ao caso agora.

Mas ela se mostra uma mulher bastante brava e corajosa quando resolve trabalhar em equipe com Owen.
E convenhamos, não é qualquer pessoa que consegue correr de salto alto por mais de horas.


Aí temos o Dr. Henry Wu (B.D Wong), remanescente do primeiro filme e talvez o principal responsável pela desgraça que se abateu no parque. Afinal, ele é o geneticista responsável pela criação do Indominus Rex (criado com propósitos malignos a pedido de gente mais ruim ainda).

Vale mencionar ele aqui, afinal de contas, ele preenche a cota oriental do filme.
E como todos sabem, esse blog só existe graças aos chineses.

Outro asiático que faz uma pequena figuração é o Brian Tee, interpretando o Katashi Hamada.
E eu sinceramente, não sei porque se deram ao trabalho de dar um nome pra ele, porque... né...


Enfim, é isso.
Acho que não tem muito o que ser falado sem escrachar alguns spoilers violentos. Só assistindo mesmo.

O filme soa mais como uma continuação direta do primeiro longa mesmo. Mesmo que "O Mundo Perdido" e "Jurassic Park III" não sejam desconsiderados, aqui não temos muita referência a eles.
Talvez os únicos pontos fracos sejam a duração (eu poderia ficar por dias assistindo esse filme) e o CGI.
Longe de ser uma computação gráfica ruim, mas parece que o T-Rex do primeiro filme botava mais medo. Tinha mais presença.

Eu saí da sala do cinema com a sensação de ter visto uma obra de arte, e não um simples filme.


Como eu disse: Uma obra de arte.

A nota do JC para esse filme é: 11/10

Porque o blog é meu e eu posso quebrar uns paradigmas na hora de avaliar uma produção.

E é isso.

Adeus, e até a próxima.

Olhe nos meus olhos e diga que vai deixar um comentário.
Post dedicado pro brother Guilherme "Nirvana", la´da Panela HQ do VT (Vale Tudo... só não vale...)

3 comentários:

  1. Eu gostei bastante do inícios do filme, mas no fim ele brinca de ser épico e escorrega feio em algumas coisas. Por isso dou nota 8, considerando a nostalgia e as homenagens ao original.
    E tem algo nesse filme que não aceito. Ressurreição de Dinossauros, ok. Combinação genética, ok. Indominux Rex, ok. Agora um adolescente americano de 16 anos dirigir um Jeep CÂMBIO MANUAL eu não aceito.

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  2. Sempre que tento comentar aqui meu post some, mas caso esse não suma gostaria de deixar claro que a Bryce Dallas é muito gostosa

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  3. Pra quem tava pisando em ovos pra não dar spoilers até que tu deu uma boa mastigada.

    Filmaço! Ainda mais quando todo mundo foi assistir esperando que seria uma merda.

    Roteiro bom, elenco segurou as pontas. Só acho que estamos na época em que existe a tecnologia que fez Avatar, que transforma os irmãos no falecido Paul Walker, que Donnie Yen pretende lutar com um Bruce Lee digitalizado, então esses dinossauros tinham que ser feitos com um pouquinho mais de capricho.

    E o 3 é bom feroz

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